Quando um paciente alega não ter sido avisado sobre algo, como “Ninguém me avisou”, “Não recebi ligação nenhuma” ou “Não tinha essa informação”, isso é mais comum do que se imagina.
Em ambientes hospitalares, essas afirmações podem rapidamente se transformar em queixas formais que poderiam ter sido evitadas e até mesmo riscos jurídicos.
A questão aqui nem sempre reside na falha do paciente. Frequentemente, a raiz do problema está na ausência de um controle eficaz sobre o processo de comunicação.
Pense bem: você consegue responder a estas perguntas?
1º – Quando a ligação foi feita?
2º – Quem conversou com o paciente?
3º – Exatamente o que foi comunicado?
4º – Houve alguma confirmação, seja por DTMF (teclas do telefone) ou confirmação de voz?
Se a sua resposta para essas perguntas for “não sei”, essa falta de informação pode ir muito além de um simples mal-entendido. Pode se tornar um problema sério.
Ter uma comunicação rastreável não é apenas sobre ter a tecnologia. É, acima de tudo, uma questão de responsabilidade.
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